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Esta série de reportagens traz relatos de alguns estudantes egressos que, assim como muitos outros que estudaram em uma das unidades do Instituto Federal do Amapá, aproveitaram as oportunidades surgidas ao longo dos cursos e alcançaram resultados diferenciados. Para o Instituto Federal do Amapá, todos os que estudaram e estudam aqui são vitoriosos. Há, contudo, pontos de destaque. Os ex-alunos entrevistados falam de fatos marcantes dentro e fora da sala de aula, das dificuldades, do apoio recebido de colegas e servidores. São depoimentos curtos sobre temas diversos que mostram histórias de vidas que passaram - e mudaram - no Ifap.

Se você é ex-aluno do Ifap e deseja contar a sua vitória, mande um e-mail para a equipe de comunicação.
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Assunto do e-mail: Minha vitória no Ifap

 

Com Danielle Esthefane Sousa Lima

 

minhavitorianoIfap dani entrevista 2

 

Nome completo: Danielle Esthefane Sousa Lima

Idade: 24 anos

Curso: Técnico Integrado em Alimentos

Ano de ingresso: 2011

Ano de conclusão: 2014

Situação atual: Formada no curso Técnico em Alimentos (Ifap-2014), Tecnologia em Alimentos (Ifap-2018) e especialização em Gestão e Docência do Ensino Superior (Fatec-2019); servidora concursada do Ifap (2017), lotada no Campus Macapá como técnica do laboratório de Alimentos.

 

::  VEJA OS ÁLBUNS DE FOTOS DA NOSSA EX-ALUNANa entrevista | Durante o curso

 

A escolha do Ifap

“A minha mãe era manicure e era o que ajudava a manter nossa casa. Ela começou a fazer as unhas de uma senhora que trabalhava no Ifap. Isso era no fim de 2010 mais ou menos. Essa senhora falava para minha mãe: 'Tens uma filha adolescente, coloca ela no Ifap, porque vai ser muito bom pro futuro dela'. Só que eu já tinha feito o primeiro ano do ensino médio numa escola estadual e já tava adaptada. Tinha os meus colegas, meu círculo de amizade. Era onde eu tinha feito o meu ensino fundamental. Conhecia todo mundo. Foi muito difícil me desapegar disso. Mas minha mãe falou que seria melhor pra mim, que o Ifap iria abrir muitas portas. Naquele tempo eu não entendia muito bem o que seria esse 'abrir portas'. E aí a minha mãe pediu pra eu fazer a minha inscrição. Eu sempre fui muito comilona e queria entender tudo aquilo e por isso escolhi Alimentos. E aí passei e fiquei muito triste porque eu queria continuar no meu colégio e não queria voltar pro primeiro ano. E além dos três anos eu ia ter que ficar mais um ano do curso técnico. Pra mim foi muito difícil mas foi a melhor escolha que fiz na minha vida. A minha mãe meio que fez uma negociação. Vai pra lá, faz uma semana e se tu não gostares tu voltas para tua escola. Ela não me desvinculou da escola anterior. Eu vim pro Ifap e me encantei com a estrutura. Na época era 2011, o Ifap ainda estava lá no Graziela (Centro Educação Profissional Graziela Reis De Souza), sofrendo todos os perrengues que a gente sofreu lá, mas a minha turma foi escolhida para conhecer o Instituto (ainda em obras). Viemos aqui e não tinha cadeiras, ar condicionado. Somente a estrutura.

 

As conquistas como aluna

“Por mais que eu tenha pensado de forma negativa no início, o quarto ano foi o ano que eu mais acreditei, foi o ano que eu me apaixonei de forma efetiva pelo curso de Alimentos. Queria fazer engenharia, já tava pensando no ensino superior. Foi quando a gente começou a descobrir coisas bem diferentes do que tava habituada. Foi quando eu tive a oportunidade, pelo Instituto, de ir a um evento de alimentos. Fui pro Conneppi, que é um congresso dos institutos federais. Fui com uma amiga, tinha vários professores do Instituto. Foi muito bom também para conhecer alunos de institutos federais. Fui também pro SBPCA”.

 

Fatos marcantes durante o curso

“Em 2011 a nossa turma foi escolhida pra fazer a visita no campus, e a gente veio. A gente viu o quanto era enorme, e crescia aos olhos o quanto era bonita a estrutura. As pessoas falavam assim 'aqui vai ser a biblioteca, os laboratórios'. Foi muito importante pra gente continuar acreditando no Instituto, já que a gente estava em uma escola emprestada. E a gente veio pra cá em 2012 e tudo começou a melhorar. O bloco de laboratório ainda não tava disponível, mas a gente foi contornando com disciplinas que a gente fazia em sala de aula”.

 

 

Resultados alcançados

“Acho que toda mãe sonha em ter um filho advogado, médico. Eu fui contra isso, queria fazer o curso de Tecnologia em Alimentos. Por mais que seja pequeno para algumas pessoas, pra mim foi muito importante ter passado e o mais legal é que foi na mesma instituição que eu tinha feito o ensino médio. A minha família sempre me apoiou, apesar de não acreditar que Alimentos seria o divisor de águas na minha vida, porque é um curso diferente, um curso novo. Em 2016, eu ingressei no curso de Tecnologia em Alimentos. Foi uma das minhas maiores e melhores realizações. Nesse mesmo ano eu prestei concurso pro Instituto, acreditando que ia dar certo, porque o meu maior sonho era trabalhar com o que eu gosto. Em 2017, fiquei na expectativa de ser convocada. Foi no mês de agosto, foi o mês que falei pra minha mãe que as coisas iam melhorar. No dia que eu assinei meu termo de posse, a minha mãe disse 'pensei que não ia dar certo, mas que bom que deu'. Foi finalmente quando minha mãe acreditou no meu curso e abraçou isso junto comigo. Aí em 2018 eu me formei em tecnologia de Alimentos”.

 

 

O que mudou após o Ifap

“Mudou desde o momento que a minha mãe escolheu isso por mim. Eu acreditei que o Ifap poderia mudar a vida, mudar a vida da minha mãe, ajudar a minha vó, colocar a minha irmã pra estudar aqui também. E acreditar que a educação muda a vida daqueles que acreditam”.

 

Conselho aos atuais e futuros alunos do Ifap

“Eu não tenho conselho melhor pra dar do que eu mesma. Sou a prova de que o Instituto pode mudar a vida dos que passam por aqui. Eu indico o Ifap pra todo mundo. Tenho muitos amigos que já estudam aqui. Falo pra todo mundo 'lá é grande, tem muito laboratório, se quiser eu te levo lá e te apresento'. Aqui no Ifap eu tive não só acesso, mas incentivo para permanência, as bolsas, se tirar boas notas continua com as bolsas, os assistentes sociais vão na tua casa. A minha mãe não tinha todo esse financeiro e as bolsas foram muito importantes”.

 

Ficha técnica

Criação e planejamento: Suely Leitão

Reportagem: Jacyara Araújo e Suely Leitão

Fotos e vídeos: Suely Leitão

Edição de vídeos: André Martins

Direção de arte: André Martins

Revisão de texto: Cláuria Brito

 

  

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