Ifap - Campus Santana - é campeão amapaense no Ideb 2023

Uma das turmas de ensino médio do Campus Santana^{Uma das turmas de ensino médio do Campus Santana que realizaram as provas do Saeb 2023}

O Instituto Federal do Amapá (Ifap) conseguiu, novamente, conquistar o primeiro lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) entre as escolas do estado do Amapá. Desta vez, o Campus Santana obteve a maior nota entre todas as escolas de ensino médio amapaenses, com 5,6, no Ideb 2023. A nota do Campus Santana ficou acima da média nacional do ensino médio no Ideb 2023 - 4,3 - e acima da meta para esta etapa do ensino, que havia sido estipulada pelo Ministério da Educação em 5,2.

 ^{Uma das turmas de ensino médio do Campus Santana que realizaram as provas do Saeb 2023}

Esta é a segunda vez que o Ifap aparece no topo do ranking do Ideb no Amapá. Em 2019, o Campus Laranjal do Jari foi o campeão amapaense. O campus conquistou nota 5 no Ideb do ensino médio brasileiro em 2019, atingindo a meta nacional e ultrapassando a média alcançada para todo o país, que foi de 4,2. Em âmbito estadual, o Ifap superou a meta esperada pelo Amapá, que era de 4,5, e ficou bem acima da nota geral, 3,4.

“Isso reflete o compromisso dos servidores que compõem a nossa instituição, docentes e técnicos administrativos, e a infraestrutura que nós oferecemos. Esperamos que cada vez mais os indicadores possam evidenciar a qualidade de ensino dos nossos campi. Embora não seja o nosso objetivo final, que é a formação plena dos nossos estudantes, mas sim uma consequência desse compromisso com a educação pública de qualidade. Muito orgulho para nós”, afirmou o reitor Romaro Silva.

Para o diretor do Campus Santana, Marlon Nascimento, “o Ideb é um indicador da qualidade da educação básica, então o resultado de 2023 para o Campus Santana é muito importante para mostrar que todos os esforços têm sido realizados de forma correta, tanto de técnicos, como de professores, de toda a equipe e dos estudantes. E reforça o incentivo para continuarmos trabalhando para melhorar os resultados e para que cada vez mais possamos proporcionar para a comunidade uma educação que seja a necessária, que atenda aos anseios das famílias do município de Santana. Estamos muito felizes por entendermos que estamos conseguindo cumprir nosso papel”.

 ^{Uma das turmas de ensino médio do Campus Santana que realizaram as provas do Saeb 2023}

De acordo com o Departamento de Ensino do Campus Santana, 154 alunos de seis turmas de cursos técnicos integrados ao ensino médio realizaram a prova do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), com questões de Português e Matemática, aplicada no dia 24 de outubro do ano passado. Além do Saeb, o Ideb considera os índices de aprovação, compilados pelo Censo Escolar, bem como o fluxo escolar.

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Os demais campi do Ifap não têm registro de notas no Ideb 2023, o que, segundo a Pró-Reitoria de Ensino (Proen), ocorreu em função dos critérios descritos na "Nota Informativa do Ideb 2023" do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, quanto às escolas de educação básica para as quais o Ideb 2023 não foi calculado. Na avaliação da Proen, considerando que as unidades sem nota do Ideb também não têm nota do Saeb, provavelmente as demais unidades do Ifap se enquadraram no item “J”, que diz “Escolas em que o número de alunos participantes do Saeb 2023 não alcançou 80% dos alunos matriculados na etapa avaliada (Portaria nº 267, de 21 de junho de 2023).

A Direção de Ensino do Campus Macapá informou que as turmas envolvidas na avaliação do Saeb 2023 foram compostas por alunos dos cursos técnicos integrados de Edificações, Redes de Computadores, Estradas, Alimentação, Mineração e Química, com o total de 90 participantes, no dia 25 de outubro, e que não há registro do número de alunos presentes na prova realizada no dia 24/10. “Esses números possivelmente não atingiram o percentual necessário de 80% de participação para que o campus fosse avaliado, o que pode ter contribuído para o conceito ND atribuído à instituição”, complementou.

Por Suely Leitão, jornalista da Reitoria

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