Ifap participa dos “Encontros Amazônicos Pré-COP 30”
Reitor Romaro Silva e debatedores do Fórum Intersetorial Pan-Amazônico
O Instituto Federal do Amapá (Ifap) foi uma das instituições participantes dos "Encontros Amazônicos Pré-COP 30", de 10 a 13 de dezembro, no Museu Sacaca, em Macapá. A proposta, que está sendo realizada em todos os estados da Amazônia Legal, é mobilizar organizações governamentais e não governamentais e representantes dos povos tradicionais para a realização da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP) 30, que ocorrerá no final de 2025, Belém-PA.
“Nós, enquanto amazônidas, temos muito a falar, queremos ser ouvidos. Durante muito tempo, vivenciamos políticas públicas sendo pensadas para nós, mas não conosco e não debatendo nossa realidade. Esse espaço dos encontros pré-COP também é um espaço de construção onde podemos falar as nossas principais potencialidades e também os nossos desafios”, afirmou o reitor do Ifap, Romaro Silva, durante o debate “Boas práticas de transferência de conhecimento, educação, ciência e tecnologia pelo desenvolvimento sustentável”, dentro do Fórum Intersetorial Pan-Amazônico: novas alianças pela Amazônia”, na quinta-feira (12/12).
Romaro Silva destacou o crescimento da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e como o Amapá conquistou a primeira instituição, no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2008, com um atraso de mais de 100 anos do restante do país. “De 1909 até 2008, nós saímos de 19 escolas pra 121. De 2008 pra cá, chegamos a 780 unidades, ou seja, campus dos Institutos Federais. No Amapá, possuímos sete unidades, sendo todas criadas e autorizadas nos governos do presidente Lula e da presidente Dilma”, relatou.
Na avaliação do reitor, a COP 30 poderá ser também um momento de resgate dos avanços na educação e da pesquisa pública como forma de contribuir com o desenvolvimento econômico sustentável da região, onde os custos são mais altos e precisam ser compensados financeiramente. Para isso, propõe o acesso das instituições públicas de pesquisa aos fundos de financiamento. “Precisamos pensar em financiamento e fomento para que as instituições de pesquisa da região contribuam com o desenvolvimento e, de fato, gerem produtos, startups e estimulem o empreendedorismo, e com o que nós, amazônidas, sempre sonhamos e esperamos”, defendeu.
Debate “Bioeconomia, negócios verdes, economia social, do cuidado e solidária”
Também como parte do Fórum Intersetorial Pan-Amazônico: novas alianças pela Amazônia”, o professor do Ifap Bruno Cavalcante foi um dos membros da mesa no debate “Bioeconomia, negócios verdes, economia social, do cuidado e solidária”, mediado pelo secretário de Estado da Ciência e Tecnologia, Edivan Barros, que propôs uma discussão embasada na experiência e atuação dos diferentes agentes envolvidos para a construção de uma alternativa sustentável para a região amazônica.
Estudantes do curso de Engenharia Agronômica do Campus Porto Grande, a diretora-geral do Campus Laranjal do Jari, Lucilene Melo, além de outros estudantes, professores e técnicos de diferentes unidades do Ifap, assistiram aos debates do "Encontros Amazônicos Pré-COP 30".
Por Suely Leitão, jornalista da Reitoria
Diretoria de Comunicação – Dicom
Instituto Federal do Amapá (Ifap)
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