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Ifap tem doutores empreendedores

Publicado: Terça, 11 de Junho de 2024, 12h23

doutorempreendedorbruno01Professor Bruno Cavalcante, na rampa do Açaí, com estudantes que participam do projeto Açaí Direct

 

 

Bioinseticida de extrato de pimenta para combate de formigas-de-fogo, soluções em tecnologia assistiva para o cuidado de pacientes com a Doença de Alzheimer, aplicativo de vendas on-line (e-commerce) para a cadeia produtiva do açaí e kit de energia solar para extrativistas de castanha. Essas quatro propostas elaboradas por professores do Instituto Federal do Amapá (Ifap) ficaram entre as cinco vencedoras do Programa Doutor Empreendedor da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amapá – Fundação Tumucumaque (Fapeap) e cada uma vai receber recursos de R$ 50 mil para o desenvolvimento do negócio.

 

 

 

O edital "Doutor Empreendedor" foi lançado pela Fapeap, vinculada à Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (Setec), em fevereiro deste ano, com a destinação de R$ 250 mil para fortalecer o desenvolvimento de negócios inovadores através da ciência. Voltado para pessoas com doutorado que atuam em instituições de ciência e tecnologia do Amapá, tem como objetivo facilitar a transferência de conhecimentos para o setor produtivo.

 

 

 

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Professora Darley Matos, segundo lugar no programa Doutor Empreendedor 2024

 

 

 

A professora Darley Matos, do Campus Laranjal do Jari, ficou em segundo lugar no programa Doutor Empreendedor 2024 com o projeto “Desenvolvimento de bioinseticida de extrato de pimenta do gênero Capsicum L. para o combate de formigas-de-fogo”. De acordo com a autora, a ideia do projeto é elaborar e comercializar o bioinseticida através de uma empresa startup. “A startup terá um viés sustentável e é algo inovador para o empreendedorismo no Amapá”, explicou.

 

 

 

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Professor Argemiro Bastos, autor do projeto “NeuroTech: Inovação em Cuidados de Saúde para Alzheimer no Amapá"

 

 

 

Outro projeto aprovado foi o do professor Argemiro Bastos, do Campus Macapá, intitulado “NeuroTech: Inovação em Cuidados de Saúde para Alzheimer no Amapá – Desenvolvimento de Aplicativos Cognitivos e Estímulo ao Empreendedorismo Tecnológico”. O projeto pretende investigar as soluções e estimular o empreendedorismo tecnológico, fornecendo uma plataforma para o desenvolvimento e implementação de soluções inovadoras em tecnologia assistiva para o cuidado de pacientes com DA.

 

 

 

doutorempreendedorbruno2"Doutor empreendedor" Bruno Cavalcante com os quatro alunos envolvidos no Açaí Direct

 

 

O quarto lugar entre as propostas aprovadas pela Fundação Tumucumaque foi proposto pelo professor Bruno Cavalcante, do Campus Laranjal do Jari, desenvolvido com quatro alunos do curso de Licenciatura em Informática do Campus Macapá - Emyla Moraes, Diogo Paz, Fábio Anjo e Felipe Mendes. Trata-se de um aplicativo de vendas on-line (e-commerce) para a cadeia produtiva do açaí, do extrativista até as batedeiras, chamado de Açaí Direct.

 

 

Nosso objetivo com esse aplicativo é conectar extrativistas ao consumidor final, devido à questão da precificação, pois hoje, muitas vezes, não é praticado um preço justo para os produtores. Então pretendemos realizar uma justiça econômica. Com isso, deixar o processo transparente e conectar o Ifap a essas comunidades produtoras”, explicou Fábio. O projeto inclui uma atividade educacional, como explica o estudante Diego: “vamos levar uma capacitação para esses produtores para eles aprenderem a usar o aplicativo, promovendo também a inclusão digital”.

 

 

 

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Professor Diego Armando Silva e os alunos participantes do projeto “Kit Solar Castanheiro”

 

 

O professor do Campus Laranjal do Jari Diego Armando Silva explica que o projeto “Kit Solar Castanheiro: uma alternativa inovadora para a melhoria da qualidade de vida dos castanheiros na Amazônia” é um protótipo voltado para a melhoria da qualidade de vida dos extrativistas de castanha-da-amazônia, a fim de suprir as necessidades básicas de energia elétrica em atividades de extração no campo. O protótipo está em processo de solicitação de registro de patente.

 

 

 

Por Suely Leitão, com colaboração de Jacyara Araújo e Tiago Ferreira

 

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